Muita gente me pergunta como funcionam os reatores de dobra mostrados em Jornada nas Estrelas e muita gente já explicou como funciona um reator de dobra do modeluousado pela Frota Estelar desde os tempos da primeira Enterprise comandada pelo capitão Kirk.
Só que além desse tipo de reator existe o dos Romulanos que tem um principio de funcionamento bem diferente dos outros como klingons, andorianos, vulcanos etc. que usam o mesmo sistema da Terra.
O reator é a peça onde a energia é gerada, num carro do século 21 o reator é o motor que transforma a gasolina em energia mecanica e as rodas quando recebem essa energia, atuam no chão, fazendo o carro andar. Sendo assim o reator de dobra é o inicio do processo ao passo que as naceles, aqueles tubos fora da nave agem como os pneus.
Começemos pelo reator de dobra usado na Frota Estelar.
Aquela abóbada de aço pra onde a gente vê dois tubos verticais trazendo luz azul pra ele e dois tubos horizontais por onde sai uma luz amarelada.
No centro desse reator fica o cristal de Dilitium
De cima vem um filamento de deutério, e de baixo vem outro filamento de ANTI-deutério
O encontro dos dois filamentos resultaria numa explosão conforme vista no filme Anjos e Demônios destruindo a nave totalmente.
Mas quando os dois microjatos penetram na porosidade cristalina do cristal de dilitium a energia resultante do encontro é condensada e não expande tão rápido, emanando na forma de plasma que sai do meio do cristal e é direcionado para alimentar os sistemas da nave…
Reator da Frota Estelar
A maior parte vai direto para as naceles de dobra que consomem toda essa energia pra criar o campo de dobra.
Simples não?
Então vamos aprender um pouco mais.
Eu escrevi o rascunho de um livro em meus tempos de adolescente, no século passado é claro, em uma máquina de escrever em pleno 1975, descrevi que meu opala vermelho com asas e aerofólio pretos tinha um motor do tamanho e formato de uma bola de futebol americano e era movido a TEMPO.
Imaginei um sistema que criava uma micro fenda espacial para o mesmo ponto no espaço onde a pressão quântica de dez mil anos no futuro viajavam para o presente e vice versa.
Se E=MC2 (Energia = MASSA * Velocidade da luz C ao quadrado) então C2 pode ser comparado a E/M e depois destrinchado em (CD/CT)2 = E/M e depois, (me ajudem os matemáticos, por favor) ficaria assim:
Tempo luz = Raiz quadrada do resultado da distancia-luz sobre a divisão de Energia pela massa…
Dada a constante fluência quântica e esse efeito, para que o equilibrio daquela região do espaço seja compensada, resulta numa explosão de energia, que é desacelerada na medida em que a energia se afasta da corrente temporal consensando-se em volta da camara como algodão doce e sendo escoada pelos poros da camara já está na forma de plasma de dobra.
Por incrÃvel que pareça essa é a exata mesma descrição de um reator de dobra movido a uma singularidade quântica. Só mudou o nome. E é justamente esse o tipo de reator usado nas naves romulanas. E tem mais, no meu conceito e no de Star Trek esse tipo de reator uma vez iniciado, entra em auto sustentação e nunca mais pode ser desligado.
Tanto é que quando uma nave romulana é destruÃda, o estrago é tão grande que a singularidade quântica leva anos pra ser destruÃda, vagando pelo espaço e atrapalhando seriamente a navegação.
O resto do sistema de propulsão é semelhante ao das naves da Federação, ou seja, conduites magnéticos, naceles de dobra etc.
Meu livro foi escrito em papel e perdido irremediavelmente mum lixo qualquer de São Paulo há mais de 30 anos e eu nem preciso escrevê-lo mais, já existe um filme com uma historia parecida, o Raio Negro. Mas a idéia de um motor movido a tempo, pelo jeito fervilhou na cabeça de mais alguem por ai…
Vida Longa e próspera a Criatividade Humana!
O maior presente do Criador a suas Criaturas!!
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Artigo escrito por Contra Almirante Marc Seven (uranide@gmail.com)
Comandante da Divisão Graduação da FFESP
Comandante da Divisão Diplomática da FFESP
Embaixador da FFESP na UFS
Embaixador da FFESP na USS-VENTURE
Comandante da Base Lunar FFESP no SL
Capitão da USS-Urânide
Brilhante.
Legal!!!!
Fascinante.
A gente pode fazer de verdade agora?
Excelente artigo!
O que seria do mundo sem a criatividade humana?
Tempos atrás um estudante, cidade de Detroit, de 17 anos se não me engano construiu um reator de fusão nuclear no porão de sua casa.
Ele criou o que os ciêntistas chamam de “estrela na jarraâ€, que é uma mÃnima quantia de plasma bem quente sob total controle. “A temperatura do plasma é de aproximadamente 200 milhões de grausâ€,“muitas vezes mais quente que o Solâ€.
Vou tentar achar o link para postar aqui no blog.